Bela e pura

 O que era puro

Tornou-se impuro

A fonte que dá vida

Está secando

Água um bem precioso

Que deve ser preservado

Será que ninguém

Se importa com essa maravilha

Ela é bela e pura

Água que limpa as impurezas

Mata a sede

De quem tem sede

Vários seres que nela vivem

Estão ameaçados

E se nada fizermos

Irão desaparecer

                                    Fernanda de Paula

Dela você precisa

Preciso conversar com você jovem

Porque enquanto você desperdiça

No futuro alguns seres morrerão

Você sabe que da água você precisa.

A deslumbrante beleza daquela nascente

O grande rio acompanhando o sol poente

O sal do mar já está doente

Porque sem água já se torna impotente.

São as belezas do nosso planeta

Que agora estão sofrendo

Porque depois seremos nós

Que acabaremos morrendo.

                                          

                                  Fernanda de Paula

Sem ela ninguém vive

Se pudéssemos viver sem água

Estaria tudo bem

Mas ninguém pode

E as pessoas pensam que podem ir além

Sem ela ninguém vive

É essencial

O ser humano pensa que ainda sobrevive

Mas só agora vamos perceber que ela é especial

Como eu sempre digo

Temos que perder pra dar valor

É o desperdício

Que agora nos traz a dor.

                                       Fernanda de Paula

Água um bem precioso

Bem preciso que temos

E cujo fim não tememos

Mas a escassez já prevemos

E sei que de sede morreremos

As pessoas não se importam

A maioria se conforma

Enquanto eu inconformada

E também conscientizada

Tento alerta a todos

Porque sobreviverão poucos

Agora vai chegar à seca

E sentiremos a dor da perda

Do bem precioso que temos.

                                              Fernanda de Paula

A fonte pode secar

Se eu pudesse te conscientizar

Que a sede vai chegar

A água vai faltar

E a vida vai acabar

Os rios estão secando

Os barcos encalhando

O sal se espalhando

As cachoeiras se transformando em pequenas gotas

Você precisa se conscientizar

A humanidade tem que saber

Seus netos podem nem nascer

E os seus filhos podem morrer.

                                                  Fernanda de Paula

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